sexta-feira, 11 de junho de 2010

Talvez porque te sinta
Ausente, distante
Meu pensamento num mirante
Se abandona e perde o olhar

Talvez porque te sinta
Magoado, abandonado,
Meu coração acuado
Sofre, sem saber o que fazer

Ai, alma teimosa
Ainda não aprendeu?
Se entregue, mas não tanto

Talvez porque ainda
Haja tempo de consertar
Reverter tudo, lutar,
Não me entrego nunca!

Curitiba, 12 de junho de 2009

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