Ah, essa timidez maldita,
Que em meu coração palpita
Que me deixa tão aflita
Por não poder concretizar
Aquele beijo roubado
Aquele abraço infinito
Desejado, expresso, escrito
E que vive, concretamente, no ar
Um dia me abro, me dispo
Dos escrúpulos, das vergonhas
Agarro você do meu jeito
Ainda que a isso não te disponhas
E trato com a timidez desfeito,
Me encho de coragem
Ao desejo dou passagem
Felicidade, vem se mostrar!
Curitiba, 30 de maio de 2010
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