Ele, o pai meio sem-jeito; ela um bebê nos seus braços
Ele, o pai protetor; ela, aprendendo os primeiros passos
Ele, ensinando as continhas; ela, ensaiando as letrinhas
Ele, de olhar carinhoso; ela, fazendo gracinhas
Ele, com jeito zeloso; ela, mocinha se faz
Ele, pensa: cadê meu bebê? Já não dá pra voltar atrás.
Ela, mocinha dengosa, se desmancha em abraços
Ele, paizinho orgulhoso, se envaidece dos seus traços
Sabe que na vida, nada dura para sempre
Mas por que essa ausência que dói, assim tão de repente?
Ela, moça linda, virou estrela no céu
Partiu cedo demais...
Ele, que hoje, bem mais do que um pai, é um coração triste,
Tem a certeza de que um dia, encontra de novo essa menina
Que há de esperá-lo iluminada, com o sorriso mais lindo que existe...
Ao meu amigo Al, e à sua Adriana, com todo o carinho, minha homenagem.
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