Vai mudar o tempo
Enquanto isso
As folhas caem e pedem
carona
Nos cabelos em desalinho
Nas costas dos cães que
passeiam
E nos tapetes das ruas
Voam, provocam os seres
E se riem de tudo
E finalmente se deitam e
adormecem
Até que venham as águas
Curitiba, 12 de agosto de
2014
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