Quando alguém quiser sair do seu coração,
Deixe que vá, abra o braço, desprenda o abraço
Desaperte a mão, não segure, solte...
O pensar que não há volta dói
A dor que corre nas veias destrói
Mas depois passa...
Não se pode alimentar a esperança em vão.
Deve-se, ao contrário, se houver volta
Acalentar um recomeço sem sombras, sem revolta
Com graça, sem mágoas
Com sorrisos, e se possível sem memórias,
Sem lembranças
Pois cada um é um e muda, feito magia...
Afinal, não somos nós novos à luz de cada dia?
Curitiba, 3 de abril de 2011
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