Insistes em penetrar nos meus sonhos
No meio da noite
Acharia melhor que não entrasses
E que não forçasses a porta
Ao perceber que está trancada...
Preciso de um tempo pra trocar a fechadura
E me instalar de novo na sala
De onde gosto de observar o mundo,
Os dias iguais, e as madrugadas em plena paz...
Deixa então passar um tempo
Que tudo cura, tudo arruma,
Pra pedir de novo licença, bater à porta, e com carinho
alimentar a crença de que vale a pena um sentimento.
Curitiba, 1º de abril de 2011.
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