Queria tanto saber a verdade...
Procurou por tudo:
Dentro dos armários
Das gavetas
Olhou por todo canto
Até pra fora da janela
E buscou, e perguntou
Primeiro pro sol, depois pras estrelas
Perguntou até pra lua!
E ninguém sabia...
Até que olhou nos olhos dele
Mentirosos, desincendiados, sem brilho
E aí, entendeu. Tudo.
O coração, apressado, quis logo vestir-se de dor,
Mas ela tratou de lhe tirar a pressa.
Quando descobriu a verdade,
Fingiu que era mentira
E seguiu.
Curitiba, 29 de junho de 2014
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