domingo, 26 de outubro de 2014

O dia, sacrário de um presente a se revelar,
Amanhece generosamente
Abraça o mundo
E todas as cores,
Todos os credos,
Todas as filosofias,
Todos os viventes,
Democraticamente...
Só não consegue
Envolver os embriagados com seus ódios inúteis
Os cegos de amor a si próprios
E os encarcerados em suas ideias.
Esses, infelizmente,
Permanecerão uma existência inteira
Imersos na escuridão
Até que finalmente,
Dispostos e conscientes,
Abram os olhos da razão.


Curitiba, 26 de outubro de 2014

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