Cresce aos poucos a
distância.
Meus olhos, inundados de
tristeza,
Quase cegos, não se
separam de ti.
Meu corpo, sim.
A saudade,
Feito flor na primavera,
Brota.
Intensamente.
Imensamente.
Já não te vejo.
Meu pensamento te
acompanha
A cada hora do dia
Em todos os segundos da
tua ausência.
A tua lembrança, amarrada
em mim.
Queria todos os momentos
Que não experimentamos
Na ponta da colher, feito
brigadeiro.
Pra comer com calma
Pra saborear com a alma.
Sinto falta de ti, tanta
falta...
Curitiba, 31 de maio de 2015