segunda-feira, 18 de maio de 2015

Filhos por escolha




Teu sorriso não é o meu
Nem tampouco teu senso de humor
Achamos graça de coisas tão diferentes...
Nas tuas veias
Meu sangue não corre
Nem conheces meu ventre por dentro
Mas na hora do silêncio
Aquela em que se fecha os olhos 
Pra pensar na vida
Te vejo assim
Morando em mim
Pra sempre
E não há o que nos separe
No coração te amei
Te gerei
E te pari
Nasceste do meu querer
Do meu escolher
E de repente sinto
Que estás plantado em mim
Como se fosses flor
Como se eu fosse um jardim
Que siga assim
Esse amor amalgamado
Abençoado
Sem fim


Curitiba, 18 de maio de 2015

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