Não quero mais fazer
versos
Não quero criar rimas
Se o que vejo são
chacinas
De homens de bem
De valores
Da liberdade
Dos sonhos
Que jamais
Deveriam morrer
Pedir ajuda a quem?
Não sei
Não tem
Acho que vou encostar
Minha alma na oficina
Até que consertem
Suas velhas rimas
Troquem o óleo
Dos velhos poemas
E a mesma
Se restabeleça
E possa enfim
Viver em paz
Curitiba, 21 de maio de
2015
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