Há um silêncio delicado no ar
Não me sinto prisioneira de nada
Nem dos desejos, nem dos vícios
Que rondam o pensamento vez por outra
Nem do tempo inexorável
Nem do espaço,
Que nos faz gigantes
E igualmente ínfimos
Minha alma está livre
Sinto-me cativa, sim,
Mas apenas da Tua bondade e doçura
Que me inspira e me norteia
Não vejo mais o vazio
Que tantas vezes cresceu
E transbordou,
E vazou pelos meus olhos
Há um silêncio delicado no ar
E tudo o que ouço neste momento
É o som do Teu amor
Curitiba, 21 de agosto de 2016
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