Quem não gosta de um abraço?
Você está sozinho, triste, carente
E de repente aparece aquele cobertor
Absolutamente acolhedor, envolvente
E te cobre...
Assim, de graça!
Rapidamente, a tristeza passa,
A boca projeta uma meia lua,
Mostra sua estrelas em forma de dentes
E o coração se aquece, se enternece
E te prepara melhor para o dia!
Ah... quem não gosta de um abraço?
Ele pode ser pequenino,
quando vem de uma criança,
Ou grandão, quando vem de um crescidinho
Amarrotado, certinho,
Com afagos, cafunés
Mas de qualquer jeito é bom!
Individual, coletivo,
Demorado, prolongado, é quase um remédio!
É como um bálsamo que ameniza a ferida
Que nada mais é do que a falta de amor...
Ah... quem não gosta de um abraço...
Curitiba, 23 de maio de 2014
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