Tua dor velada
Muito me comove
Porque vejo nela
O desassossego da razão
Um coração em desatino
Que pulsa e sofre
Sem neste momento
Ter onde se segurar...
Tomas por um segundo
A incerteza como guia
Que agonia!
Sossega, coração, fica firme
Tua aflição genuína não é vã
Mas antes, observa que à tua volta
Tem um montão de cordas amigas
Fortes, bem trançadas
E se te sentires fraca, combalida,
Agarra uma delas
Endireita teu corpo
Enxuga as lágrimas
Deste teu rosto já cansado de chorar
Escora as tuas tristezas
Acredita, segue e vai!
Curitiba, 24 de maio de 2014
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