quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Aprisionada



Estou bem desconfiada

Que você não me entendeu
Esta história de paixão
Não é bem assim, percebeu?
Afinal a liberdade
É muito melhor que tudo
Fundamental, eu diria...
E não triste, como o pássaro
Que preso numa gaiola,
Preferia viver mudo.

Tivesse eu asas presas
Como o pobre passarinho
Não amava, só sonhava
Com o dia de voar, voltar ao ninho
Portanto, meu querido,
Deixa eu me apaixonar...
Deixa eu completar a cena
E por felicidade plena
Por todo o sempre ansiar.

Curitiba, 18/12/2008

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