Posso ter tremido as pernas
Perdido a respiração
Ter me revelado
Só com um aperto de mão
Mas a verdade é uma só
Não há sensação melhor
Do que esta calma que me invade
Depois de atingir o paraíso,
Perder o juízo, abandonar-me
E saber que depois de tudo
Recupero o que me define
Como o ser que sou,
Para então lembrar-me, mais uma vez
Que posso viver tudo, de novo!
E sentir que me transformo
Apesar de ser eu mesma,
Deixando vir à tona, revelando a alma
E desnudando a mente e o coração
Refletindo através dos olhos e do brilho
A minha delicada e contida paixão.
Curitiba, 4 de abril de 2009
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