quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Enquanto


Enquanto as árvores dormem,
E a luz da lua penetra em seus galhos
Sem permissão
Como dedos desfeitos em carícias nos cabelos do amado,
Meu pensamento voa...
E pensa em seu destino certo, pré-combinado,
Enquanto cada pássaro se esconde
E desconhece o brilho da lua,
A luz que dela vem invade o meu quarto
E pelo chão se arrasta até encontrar a rua
Tal qual um véu de noiva
Cobrindo o rosto de, quem sabe, um anjo,
E que de tão feliz, já não anda, flutua!

Curitiba, 13/12/2008

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