Às vezes, a íntima distância que ele me impõe me incomoda.
Às vezes...
Em outras, nada me causa, eu compreendo.
Entendo o seu modo de ser esquivo,
O coração machucado, traído, fechado.
Aceito tudo. Cada um é como é.
Já o conheci assim, com as rugas da vida.
Aceito, sim. Nada é perfeito.
Aceito, acima de tudo, porque nele consigo ver
Coisas boas e ruins.
Nada de máscaras, disfarces. Não precisa!
As ruins, precisam ser encaradas, trabalhadas.
Já as boas, admiradas, aproveitadas
Em cada nuance.
Mas há algo que me entristece, quase sempre:
a falta de entrega...
Total, absoluta, sem reservas.
Quase sempre.
Curitiba, 27/11/2008
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